Resenha: “Two Shots At Glory” – Crazy Lixx (2024)

Resenha: “Two Shots At Glory” – Crazy Lixx (2024)

April 25, 2024 0 By Geraldo Andrade

Nos últimos 20 anos, o hair metal dos anos 80 ressurgiu, especialmente em países europeus. Algumas bandas capturaram o verdadeiro espírito daquela década. O Crazy Lixx é uma dessas bandas, felizmente.

Desde seu primeiro álbum, “Loud Minority” (2007), eles mantiveram sua fórmula vencedora de escrever rock de estádio, cativantes e melódicos que levam os ouvintes de volta aos bons velhos tempos.

Agora a banda chega com seu mais recente lançamento, “Two Shots At Glory”, o trabalho é ao mesmo tempo familiar e novo, pois é uma compilação contendo versões reinventadas de vários sucessos, clássicos e sucessos de seus trabalhos anteriores, o que basicamente significa que esta coleção incrivelmente energética e contagiante serve como um pacote comemorativo, ao mesmo tempo que também está oferecendo algo diferente e exclusivo. Para que conste, as novas versões não são dramaticamente diferentes das versões originais. Eles apenas melhoraram a produção para aprimorá-los um pouco.

A banda foi formada em 2002 e “Two Shots At Glory” celebra os mais de 20 anos do Crazy Lixx no mundo da música. A formação da banda tem Danny Rexon nos vocais, Joél Cirera na bateria, Jens Anderson no baixo e Chrisse Olsson e Jens Lundgren nas guitarras.

Abrindo com a faixa-título, “Two Shots At Glory”, o álbum nos oferece a magia do metal com os punhos no ar e os pés no chão, combinando com ótimos vocais que nos traz a essência dos dias de glória do gênero. . Este início energético prepara os ouvintes para uma viagem através de uma paisagem sonora meticulosamente elaborada que presta homenagem ao passado enquanto avança para novos territórios.

“Fire It Up (’23)” e “Invincible” mantêm o ritmo que vai aumentando com sua energia eletrizante. “Fire It Up (’23)” promete ser um hino que deixará multidões de pé, agitando os punhos, batendo cabeça e cantando junto. “Invincible”, por outro lado, serve como trilha sonora perfeita para uma viagem rodoviária.

“Lights Out! (’23)” e “Sword And Stone” continuam a construir o núcleo temático do álbum de unidade e força através do rock. “Lights Out! (’23)” convida os ouvintes a permanecerem unidos e agitarem até cair, enquanto “Sword And Stone”, um cover fascinante do clássico Bonfire, exemplifica a magia do metal de socos e batidas de cabeça, provando ainda mais a habilidade da banda em prestar homenagem aos ícones do gênero, mantendo sua identidade única.

Embora cheio de refrões e refrões cativantes, “Whiskey Tango Foxtrot (23)” se destaca entre os demais, um verdadeiro rolo compressor.

“Ain’t No Rest In Rock N’ Roll (’23)” apresenta riffs poderosos e cativantes, baixo forte e bateria forte, tudo complementado por vocais altíssimos e solos perfeitos.

“In the Night (23)” é outro estripador. Os preenchimentos brilhantes da guitarra estão perfeitos. Uma pergunta: Quando foi a última vez que você ouviu sirenes de polícia em uma música? Acho que foi no glorioso final dos anos 80! E aqui ficou perfeito.

Fechando o álbum, faixas como “Only The Dead Know (’23)”, “Sympathy (’23)”, “Church Of Rock (’23)” e “Riot Avenue (’23)”. Essa última em particular, encapsula o espírito do álbum com seus solos escaldantes, baixo potente e bateria estrondosa, sublinhados por vocais incríveis.

Resumindo esse novo álbum, o material anterior foi reorganizado, remixado e parcialmente regravado, mas tudo soa absolutamente matador.

Você acaba gostando muito desse grupo sueco, que faz um hard rock espetacular, com aqueles solos estratosféricos e com aquelas vozes selvagens, viciantes e especiais. Eles são uma ótima banda com ótimas músicas.

crazy lixx

Músicas
01. Two Shots At Glory
02. Fire It Up (‘23)
03. Invicible
04. Lights Out! (‘23)
05. Sword And Stone (‘23)
06. Whiskey Tango Foxtrot (‘23)
07. Ain’t No Rest In Rock N’ Roll (‘23)
08. In The Night (‘23)
09. Only The Dead Know (‘23)
10. Sympathy (‘23)
11. Church Of Rock (‘23)
12. Riot Avenue (‘23)

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