Resenha: “Congregation Of Annihilation” – Metal Church (2023)

Resenha: “Congregation Of Annihilation” – Metal Church (2023)

December 5, 2023 0 By Geraldo Andrade

“Congregation Of Annihilation” pode significar um renascimento para a Metal Church , como se fosse uma fênix. Sem dúvida um excelente retorno que relembra os primeiros anos da banda.

Lembro do Metal Church dos anos 80, quando comprei o álbum de estreia da banda, em vinil, intitulado “Metal Church”, o ano era 1984 e no momento em que coloquei para tocar, fiquei impressionado com o som dessa nova banda, na época. De lá pra cá já se passaram 39 anos, a banda cresceu muito e teve algumas mudanças na formação, mas continuaram firmes e fortes, fazendo um metal de alta qualidade.

Sempre que uma banda perde um membro importante, há sempre incerteza se o seu substituto conseguirá estar à altura deles, ainda mais quando se trata de uma banda estabelecida.

É o caso do Metal Church que após a morte de Mike Howe em 2021, os fãs ficaram em dúvida sobre o futuro da banda e qual vocalista poderia estar à altura de Mike . Porém, com “Congregation Of Annihilation”, essas dúvidas foram completamente esclarecidas.

O novo vocalista Marc Lopes, assumindo o comando após a morte prematura de Mike Howe, estilisticamente se aproxima do grito penetrante do vocalista original do Metal Church, David Wayne, ocasionalmente empregando um toque de metalcore e um lamento em falsete no estilo King Diamond. Mas o guitarrista fundador Kurdt Vanderhoof é o verdadeiro herói, talvez a máquina de riffs mais esquecida de sua geração.

A faixa de abertura “Another Judgment Day” dá início ao álbum com um riff brutal e mostra instantaneamente a habilidade vocal de Lopes, ao atingir todos os altos e baixos de seu alcance vocal.

Na sequência vem a faixa-título “Congregation of Annihilation”. Esta faixa tem mais um groove para isso. Os riffs ainda estão lá, mas a seção rítmica realmente mantém tudo unido, na minha opinião.

A próxima é “Pick A God and Prey”, temos riffs abafados e batidas esmagadoras acompanham a música de Lopes. O desempenho vocal é o destaque . Ainda temos um solo destruidor, que também é o destaque.

O próximo é “Children Of The Lie”. A cada faixa, este álbum continua ficando melhorar. Old school Metal Church com sangue fresco no microfone. Esta música absolutamente rasga e inclui um dos melhores solos que já ouvi. O final da música é uma agradável mudança de ritmo com uma batida constante, baixo nítido e mais um solo lindo e melódico.

Uma introdução assustadoramente limpa dá início a “Me The Nothing”, seguida por riffs tradicionais de power metal. Os vocais de Lopes brilham ao longo desta faixa. Essas notas altas causam arrepios em sua espinha. A guitarra é assustadoramente limpa, bateria destruidora, graves suaves e frases vocais incríveis. A faixa termina com piano arrepiante que caberia perfeitamente em um clássico filme de terror.

Uma introdução bem legal dá início a “Making Monsters” antes de se transformar em um riff thrash. A seção rítmica brilha mais uma vez com alguns sons estelares, baixo perfeito e uma batida matadora. Até agora, esta é minha faixa favorita do álbum.

“Say a Prayer With 7 Bullets” é a sétima faixa do álbum. Eu poderia dizer muito sobre essa música, mas vou ser breve. Ela tem riffs assassinos, batidas poderosas, baixo matador, vocais matadores, o que torna a mistura perfeita.

“These Violent Thrills” é uma obra-prima absoluta. É rápido e thrash, com tambores esmagadores de ossos (risos). O vocal de Lopes volta a acertar e a se destacar. Mais uma vez, sua mente explodi.

Em “All That We Destroy”, mais uma vez, toda a banda brilha nesta. Nela os vocais de Lopes causam arrepios em sua espinha.

De bônus temos “My Favorite Sin”, que tem aquele groove que faria qualquer fã de rock/metal bater.

Fechando o álbum está outra faixa bônus intitulada “Salvation”. Aqui a banda deixou o melhor para o final, na minha opinião. Essa música tem a perfeita mistura de thrash, poder, melodia, groove e coragem.

“Congregation Of Annihilation” pode significar um renascimento para a Metal Church , como se fosse uma fênix. Sem dúvida um excelente retorno que relembra os primeiros anos da banda ( Metal Church e The Dark ) com uma vitalidade incrível, a inclusão de Marc Lopes foi um grande acerto para a banda, que fará muitos baterem cabeças em suas apresentações ao vivo.

metal church

Músicas
01- Another Judgement Day
02- Congregation Of Annihilation
03- Pick A God And Prey
04- Children Of The Lie
05- Me The Nothing
06- Making Monsters
07- Say A Prayer With 7 Bullets
08- These Violent Thrills
09- All That We Destroy
10- My Favorite Sin [bonus]
11- Salvation [bonus]

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