Resenha: “Thorns” – Tony Martin (2022)
January 25, 2022Cheio de toques interessantes, há definitivamente um sabor de heavy metal da velha escola no terceiro álbum solo do ex-vocalista do Black Sabbath, Tony Martin, “Thorns”.
Quando penso em Black Sabbath, nomes como Ozzy Osbourne e Ronnie James Dio inevitavelmente vêm à minha mente. Ambos contribuíram significativamente para o sucesso da banda. As vozes de ambos influenciaram gerações inteiras de vocalistas de metal.
O Black Sabbath tinha outro excelente vocalista em suas fileiras, Tony Martin. Especialmente os três primeiros álbuns com Tony são muito bons. “Eternal Idol”, “Headless Cross” e “Tyr” são gravações que muitas bandas gostariam de ter em sua discografia.
Depois que Martin saiu do Black Sabbath, houve vários projetos em que o cantor participou. Agora o vocalista nos presenteia com o álbum “Thorns”, o último trabalho solo de Martin. Um total de onze músicas trazem todo o talento vocal de Martin para a cena e musicalmente o cantor foi apoiado por Magnus Rosen (Hammerfall) e Danny Needham (Venom), entre outros.
Cheio de toques interessantes, há definitivamente um sabor de heavy metal da velha escola no álbum. A partir da abertura de “As the World Burns” em diante, somos jogados em um mundo onde riffs gigantescos e vocais poderosos dominam.
“Black Widow Angel” vem com uma mistura de Sabbath e Metallica, resultando em muito peso.
“Book of Shadows” e “Crying Wolf” soam acusticamente como se fossem de um musical de rock gótico do final dos anos 70.
“Damned By You” é poderosa, pesada, onde encontramos um Tony Martin beirando a perfeição, poderia muito bem estar em qualquer álbum de Dio, devido a sua força e grandeza.
A próxima é “No Shame At All”, onde encontramos um rock pesado, com guitarras sujas e o uivo primitivo de Martin. Impossível não sair batendo a cabeça.
“Nowhere to Fly” e “Passion Killer” estão repletas de riffs de força total, bateria percussiva e vocais que são parte de força bruta e melodia. O peso toma conta principalmente na segunda, onde temos uma banda perfeita e completamente entrosada.
A selvagem “Run Like the Devil”, já posso dizer que é a minha favorita do álbum, já fico imaginando esse petardo ao vivo. Uma verdadeira aula de heavy metal.
A divertida e acústica brincadeira de “This is Your Damnation”, é a diferente do álbum, mesmo assim não perde a qualidade e peso. Nos mostra um Tony Martin vivendo um grande momento em sua carreira. música
Esse ótimo trabalho fecha com “Thorns”, uma linda e apaixonada música, que me lembra muito o Queensryche em seu auge.
Martin não poderia ter feito melhor do que este lançamento, seu status como um vocalista subestimado desafiado de maneiras não incertas, pois isso ilumina mais positivamente o homem e sua música.
Mais do que apenas um álbum sólido, “Thorns” é algo a ser explorado e apreciado, como um dos melhores trabalhos desse grande vocalista.
Musicalmente, há ótimos momentos por toda parte, e varia de assombroso e sombrio ao enérgico e cheio de heavy metal. Para o registro, este é apenas o terceiro álbum solo de Tony e é realmente um momento definidor e realizado em uma longa e grande carreira.
Tony Martin é um profissional experiente e uma lenda no mundo do heavy metal. “Thorns” é um retorno bem-vindo de um homem que esculpiu seu próprio nicho único. Se você é um fã de heavy metal clássico com vocais apaixonados, então “Thorns” vai acertar o ponto. Não deixe mais quinze anos, Tony!
Músicas
- As The World Burns
- Black Widow Angel
- Book Of Shadows
- Crying Wolf
- Damned By You
- No Shame At All
- No Where To Fly
- Passion Killer
- Run Like The Devil
- This Is Your Damnation
- Thorns
Geraldo “Gegê” Andrade blogueiro e vlogueiro a mais de 15 anos. Iniciou sua paixão pelo rock n roll, nos anos 80, quando pela primeira vez, ouviu um álbum da banda KISS. Tem um currículo com mais de 500 shows, de bandas nacionais e internacionais. Um especialista em entrevistas, já tendo entrevistado vários músicos nacionais e internacionais.
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