Resenha: “British Disaster – The Battle of ’89 (Live at the Astoria)” – Exodus (2024)

É uma chance rara para novos fãs conhecerem a banda exatamente como ela era naquela época, embora o processo de mixagem e a produção tenham tirado muito da agressão natural que a banda costumava ter em seus shows ao vivo. Também é uma ótima oportunidade para saber por que a banda alcançou uma posição de culto tão icônica. O que eles costumavam fazer na década de 1980 é o que muitas bandas estão fazendo hoje. Simples assim.

Os anos 80, sem dúvida, foi a melhor época para thrash. E nesse álbum do Exodus não faltam clássicos, como já mencionado antes, de “Bonded by Blood” e “Pleasures of the Flesh” entre as quinze faixas presentes. No geral, nenhum headbanger honesto pode reclamar do setlist.

No que diz respeito ao Exodus, este pode ser considerado um dos seus melhores álbuns. Considerando que eles são um dos pilares do thrash metal, este é um agrupamento imensamente forte de faixas, mesmo se colocado na perspectiva do gênero em geral. Com tudo isso em mente, você realmente precisa de uma apresentação de músicas como “The Toxic Waltz”, “A Lesson in Violence”, “Piranha”, “Brain Dead” ou “Strike of the Beast”? Eu não pensei assim. A simples menção desses nomes deveria começar um mosh. Uma verdadeira aula de thrash metal!

O Exodus lançou muitos álbuns excelentes ao longo de sua carreira. Mas a beleza deste lançamento é a densidade de clássicos dos três primeiros álbuns. “Lesson in Violence”, “Like Father, Like Son”, “Brain Dead” e “Toxic Waltz” são obras-primas atemporais que são tão relevantes hoje quanto eram nos anos 80.

Se você não teve a chance de ver o Exodus ao vivo e ama thrash, “British Disaster: The Battle of ’89 (Live at the Astoria)” deve compensar o tempo perdido e unir os seguidores de todas gerações, em apreciação pelas performances de qualidade que eles executaram consistentemente ano após ano. Um dos melhores lançamentos de 2024!