SUICIDAL ANGELS: confira “Profane Prayer”, novo álbum da banda grega de thrash metal

Em 2024, o quarteto apresenta seu oitavo álbum de estúdio, intitulado “Profane Prayer”, quatro anos após seu ataque anterior “Years Of Aggression”. E também marca o seu retorno à família Nuclear Blast. “A sensação é de voltar para casa”, confirma o compositor, vocalista e guitarrista Nick Melissourgos que começou a banda em 2001, quando tinha apenas 16 anos de idade.

O SUICIDAL ANGELS foi se desenvolvendo passo a passo desde seu humilde início em 2001. E apenas em 2007, eles conseguiram entrar em estúdio para gravar seu impressionante álbum de estreia, “Eternal Domination”, que causou um grande alvoroço na cena helênica. Eles foram convidados por Sakis Tolis, do Rotting Christ, para fazer sua primeira turnê pela União Europeia. E esse foi apenas o início de uma longa era de popularidade crescente. Outro marco foi ser banda de abertura do Kreator, o que resultou em uma amizade de longa data com Mille Petrozza. Em 2010, o SUICIDAL ANGELS chegou a abrir para o Big Thrash 4 em Atenas e, no início de 2014, eles finalmente fizeram sua primeira turnê independente pela Europa. A cada dois anos, novos álbuns eram lançados e divulgados pela estrada. Nesse meio tempo, eles conquistaram a Ásia, a América do Sul e a Europa, e ainda há muito mais por vir.

“Profane Prayer” foi escrito principalmente antes da pandemia e Nick afirma: “Esse álbum foi um movimento espontâneo. Ele se baseia em meu interesse por filosofia. É tudo sobre Platão, Nietzsche e Sócrates, regado com meu ponto de vista sobre filosofia e a maneira como vejo o mundo. Sou um leitor. Sou um viciado em livros. Cheguei a comprar milhares de escritos de Edgar Allan Poe para mergulhar nesse assunto”. E esse vício em ler dá um toque épico a todo o álbum. Como de costume, Nick também foi responsável pela produção no DevasoundZ Studios, do ex baterista do Septicflesh, Fotis Benardo, em Atenas. Nick acrescenta: “Para a mixagem e masterização, fomos ao Fascination Street Studios, na Suécia, com Jens Bogren no comando. Dessa vez, queríamos que fosse um pouco mais especializado, com foco nos detalhes. Assim, podemos oferecer algo com mais personalidade. O álbum é um pouco diferente dos que fizemos no passado. Queríamos nos aprofundar nos detalhes, pensando fora da caixa. Elementos diferentes. Coisas experimentais. Temos que seguir em frente, temos que evoluir”.