“Crows” lembra o grande Slayer, que por sinal é uma das influências do Plano D, mostrando o nível desse primeiro trabalho dos caxienses.
Recentemente o vocalista e guitarrista, Paulo Henrique, falou sobre o que foi criado em Dusted Rusted Broken: “Nosso foco principal é ser simples e direto, sem muita frescura. Enquanto todo mundo está querendo se diferenciar pelo excesso de técnica, diferencial de mistura de sons, a gente sempre optou e pensa em seguir pela linha de fazer um “feijão com arroz” bem feito do que uma “lasanha” cheia de camadas, preparos e temperos, sem gosto”.
E até aqui os caras conseguiram fazer um ótimo feijão com arroz, realmente é um som simples, sem frescura, mas com muito “tempero”, o que faz desse feijão com arroz, o prato principal desse baita trabalho.
O peso continua em “Devout”, “No Right” e “Still Loud”, mostrando que o álbum é um dos fortes candidatos a estar nas listas de final de ano, aquelas com os melhores lançamentos.
Em “Struggle”, a guitarra de Paulo, está perfeita, praticamente te faz viajar e mostra todo o talento desse vocalista/guitarrista.
E tudo fica calmo em “Hollowed Note”, que uma belíssima instrumental, que fecha esse ótimo trabalho de estreia, de mais uma grande banda caxiense.
Os irmãos Paulo e Eduardo acertaram em tudo, nas músicas, no peso, na capa do álbum e até nas participações especiais, pois quem gravou a bateria de todas as faixas de Dusted Rusted Broken, foi o baterista do Korzus, Rodrigo Oliveira. O músico literalmente desceu o braço nas faixas e, trouxe ainda mais peso e agressividade ao trabalho de estreia do Plano D.
Rodrigo Oliveira além de gravar as baterias também foi o responsável por captar as vozes e alguns solos do disco em seu estúdio, onde ele também atua como produtor musical.
A arte da capa de “Dusted Rusted Broken” é do artista ucraniano Rostyslav Zagornov.