Resenha: Vikram – Behind the Mask: Part I (2019)
August 14, 2020 0 By Geraldo AndradeA banda de ProgMetal, VIKRAM, mostra em seu álbum de estreia ‘Behind the Mask: Part I’, de 2019, um trabalho perfeito com influências orientais e clássicas, de muita qualidade na produção, mixagem e com ótimos músicos.
A banda brasileira de ProgMetal oriental, Vikran, conta na sua formação com o guitarrista Tiago Della Vega, o baterista Marcus Dotta, o vocalista Guilherme de Siervi, o baixista G. Morazza e tecladista Tiago Zunino. O álbum é recheado de musicalidade e orquestrações, riffs de guitarra e muita técnica, sendo lançado em vários países e no Brasil pela Shinigami Records.
‘Behind the Mask: Part I’ é parte de um projeto multimídia que envolve também um livro (o primeiro de uma trilogia), um RPG, um sample pack com vários dos sons exóticos utilizados nas músicas e um songbook com as transcrições do álbum inteiro para as cinco partes principais (voz, guitarra, baixo, teclado e bateria).
O trabalho é perfeito, tem muita qualidade na produção, na mixagem e com ótimos músicos, tudo isso somado, nos mostra um grande trabalho de uma banda brasileira que tem tudo para se tornar uma das melhores do nosso país.
Falando em músicos, só citando que o guitarrista Tiago Della Vega foi reconhecido pelo Guiness como guitarrista mais rápido do mundo, só aí você tem uma noção do que é o trabalho da banda.
O álbum começa com a abertura “Taar”, uma introdução para “The Mortal Dance of Kali”, que é pesada, técnica, em minha opinião uma das melhores do álbum, com destaque para o vocalista Guilherme de Siervi.
“Requiem For Salem” é muito pesada e com destaque para a bateria, onde beira a perfeição.
Na sequencia vem a progressiva “Burn In Hell” e “Andaluzia”, que tem um ótimo refrão, daqueles que gruda e com o baixo em destaque.
“Hassan Tower” tem peso, técnica e elementos orientais, outra que se destaca muito no álbum.
Em “Forsaken Death”, temos poderosos riffs e mais um refrão que vai ficar grudado na sua cabeça, isso é bom demais, quando gruda, é sinal de que temos um ótimo trabalho.
A próxima é “Eyes of Ra”, onde temos a participação da vocalista argentina Inês Vera Ortiz, aliás, uma ótima participação, muito boa a escolha, para uma música pesada.
As duas próximas são “Gypsy Tragedy”, nessa destaque para a cozinha da banda e “The Red Masquerade”, ambas com riffs poderosos e um peso contagiante.
O peso e a velocidade continuam em “The Burden” e “Shokran” , onde temos uma banda entrosada que com esse trabalho mostra que ainda vamos ouvir muito falar do nome “Vikram”.
Como sempre digo, quando a coisa está boa, infelizmente o fim vai chegando e isso acontece em “Prelude of the End”, com teclados, trovões, com um inicio fantástico e não preciso dizer que o peso está presente.
A faixa título encerra esse ótimo trabalho, “Behind the Mask I”, vocal perfeito, refrão, peso, tornando essa a minha favorita do álbum. Fechando o trabalho dessa maneira, nos mostra que temos mais uma grande banda surgindo no Brasil, isso nos enche de orgulho. Sem dúvida nenhuma, um dos melhores discos de metal oriental.
Visite o site da banda em www.vikram.com.br/
Geraldo “Gegê” Andrade blogueiro e vlogueiro a mais de 15 anos. Iniciou sua paixão pelo rock n roll, nos anos 80, quando pela primeira vez, ouviu um álbum da banda KISS. Tem um currículo com mais de 500 shows, de bandas nacionais e internacionais. Um especialista em entrevistas, já tendo entrevistado vários músicos nacionais e internacionais.
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