Resenha: “Patient Number 9” – Ozzy Osbourne (2022)
September 27, 2022Para nossa alegria, o bom e velho Ozzy, lança mais um disco em parceria com o produtor Andrew Watt, “Patient Number 9”, cheio de convidados e mostrando que continua firme e forte na sua carreira dentro do rock n roll.
Quando lançou “Ordinary Man”, em 2020 , Ozzy Osbourne se restabeleceu com a ajuda de um novo produtor, uma banda de apoio cheia de estrelas e uma agenda de gravações sem complicações que durou menos de uma semana. Andrew Watt , um guitarrista que trabalhou com Justin Bieber antes de fazer a transição para o papel de produtor, cujo currículo agora inclui Elton John e Eddie Vedder , reuniu uma equipe que incluía artistas tão diversos quanto Post Malone, Travis Scott e o baterista do Red Hot Chili Peppers, Chad Smith, todos ajudaram Osbourne a lançar um de seus melhores trabalho de sua carreira .
Agora Watt está de volta com outro grupo de primeira, para o 13º álbum solo do ex-vocalista do Black Sabbath, “Patient Number 9”, uma sequência perfeita de “Ordinary Man” . E se os resultados não são tão surpreendentes quanto ao trabalho anterior, eles são mais imediatamente satisfatórios. Ozzy também parece engajado, o que é mais do que você pode dizer sobre grande parte de seu catálogo desde os anos 90.
Desta vez a lista de convidados é maior e mais alinhada com o passado do vocalista: Jeff Beck e Eric Clapton estão aqui, assim como os ex-colegas de banda Tony Iommi e Zakk Wylde. Chad Smith e Duff McKagan, retornam de “Ordinary Man”, e Taylor Hawkins, o baterista do Foo Fighters que morreu em março, aparece em três músicas. “Patient Number 9”, é um pouco longo demais, é mais pesado que seu antecessor, embora este álbum siga os mesmos passos fundamentais.
Isso é equilibrado pelo ponto de apoio melódico que Watt trouxe anteriormente para “Ordinary Man”. A faixa-título de abertura, com um solo de Beck no meio da música, lembra o metal dos anos 80 que Osbourne ajudou a ser pioneiro, seus sete minutos e meio uma mistura de pop glitter e hard rock. A guitarra de Wylde em “Parasite” fornece um riff poderoso, de bater cabeça, que lembra o enorme papel de Ozzy na formação do heavy metal. E “Nothing Feels Right”, novamente com Wylde, é cravejado de psicodelia nebulosa. Osbourne até consegue brincar com sua obsessão de longa data pelos Beatles em “A Thousand Shades”.
Apesar de tudo, Ozzy parece cheio de vida, um contraste com os problemas médicos que o atormentaram recentemente. E ao contrário do “Ordinary Man”, “Patient Number 9” é um trabalho mais focado, as peças se encaixam mais facilmente, provavelmente como resultado do crescente relacionamento do produtor Watt com Osbourne.
“Degradation Rules”, uma das duas músicas com o guitarrista do Sabbath, Iommi, alcança até o quase impossível: uma faixa solo quase ótima quatro décadas depos do clássico “Blizzard of Ozz” . Houve especulações em torno do lançamento de “Ordinary Man”, que poderia ser o último álbum de Ozzy Osbourne. Mas “Patient Number 9” prova que essa teoria está errada. Não conte com ele ainda. Para nossa alegria, o bom e velho Ozzy, continua firme e forte na sua carreira dentro do rock n roll. Vida longa ao “Príncipe das Trevas”!
Músicas
01. Patient Number 9 (feat. Jeff Beck)
02. Immortal (feat. Mike McCready)
03. Parasite (feat. Zakk Wylde)
04. No Escape From Now (feat. Tony Iommi)
05. One Of Those Days (feat. Eric Clapton)
06. A Thousand Shades (feat. Jeff Beck)
07. Mr. Darkness (feat. Zakk Wylde)
08. Nothing Feels Right (feat. Zakk Wylde)
09. Evil Shuffle (feat. Zakk Wylde)
10. Degradation Rules (feat. Tony Iommi)
11. Dead And Gone
12. God Only Knows
13. Darkside Blues
Geraldo “Gegê” Andrade blogueiro e vlogueiro a mais de 15 anos. Iniciou sua paixão pelo rock n roll, nos anos 80, quando pela primeira vez, ouviu um álbum da banda KISS. Tem um currículo com mais de 500 shows, de bandas nacionais e internacionais. Um especialista em entrevistas, já tendo entrevistado vários músicos nacionais e internacionais.
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