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SOULFLY de Max Cavalera, representando o thrash metal no terceiro dia do Download Festival Madrid 2019
O Soulfly tocou no terceiro e último dia do festival de Madri, optando por um show rápido, pesado e sem espaço para músicas do Sepultura.
Um dos nomes mais fortes do terceiro dia do festival foi o SOULFLY, que está em turnê do seu último disco lançado em 2018 “Ritual”. A banda se apresentou no palco 2 e foi possivelmente o maior representante do metal do dia. A formação do Soulfly conta atualmente com seu filho Zyon Cavalera na bateria, Mark Rizzo na guitarra e o baixista Mike Leon, o último a integrar o grupo em 2015.
O show começou focado no último álbum ‘Ritual’ com “The Summoning” e “Under Rapture”, e indo direto para o primeiro ‘Soulfly’ de 1998 com “Fire” .
Mesmo as músicas anteriores não sendo desconhecidas do público, o show pega fogo mesmo com a introdução de “Prophecy”. Max faz questão de falar em espanhol com a galera e agradou em cheio, com o público respondendo com um grande circle pit e demonstrando muito respeito por toda sua carreira.
O show continua só com pancadaria como “Porrada”, “No Hope = No Fear”, “Dead Behind Eyes” e “Tribe” onde Max toca seu famoso Berimbau fazendo a galera participar gritando “Soulfly”, mas é com “Back To The Primitive” que o público enlouquece de vez.
Após dizer “Me gusta mucho Madrid, amo Madrid” e “Si quieres más tienes que gritar”, a banda entra com “Jumpdafuckup”, que emendada com “Eye For A Eye” terminando o show de uma forma brutal e intensa.
Max Cavalera é sempre bem-vindo em qualquer lugar que vá tocar, carregando na bagagem todo o seu histórico e a importância que teve e ainda tem para o Heavy Metal mundial e principalmente para nós brasileiros. Porém, ao ver Max tocando, mesmo sabendo que estamos em um show do Soulfly, se espera ao menos um bom e velho Sepultura que com certeza iria colocar fogo no público, o que acabou não acontecendo no Download Festival de Madrid 2019, causando uma sensação de que faltou algo ao terminar o show.
Designer e músico apaixonado por arte e rock n’roll. Gaúcho de Porto Alegre, já morou em São Paulo, Nova York e atualmente reside em Madri, na Espanha. Em seu currículo como músico tem passagem como baixista das bandas Rosa Tattooada (Porto Alegre), Jungle Junkies (NY) e Monodrive (SP).