No início da década de 1990, Brant ajudou a fundar a mais emblemática banda de stoner rock de todos os tempos, o Kyuss, e teve ainda passagem pelo igualmente influente Fu Manchu, além de Mondo Generator (1997-2004), Visto Chino (2013-2014). O show de estreia no país, no entanto, é focado na sua brilhante e renomada carreira solo de 20 anos.
Desde Jalamanta, o primeiro disco da carreira solo de Brant, lançado em 1999, é possível escutar a sonoridade única criada pelo músico: é rock psicodélico, com groove e swing, sem abrir mão de partes mais pesadas. Desde então, foram diversos lançamentos que o fizeram rodar os Estados Unidos e Europa, inclusive em grandes festivais. Em recente entrevista à imprensa brasileira, Brant definiu tudo como um “balanço sonoro”.
Apesar de ser a estreia da banda Brant Bjork, o californiano já esteve no Brasil em outras duas oportunidades, como baterista do projeto do CJ Ramone (ex-Ramones) e também da sua ex-banda, o Kyuss.
A atual turnê mundial celebra 20 anos do debute Jalamanta, até hoje considerado um marco ao stoner rock. Em entrevista ao Portal R7, Brant comentou sobre seu sentimento em relação ao disco. “Quando ouço Jalamanta e penso sobre a experiência, lembro de trabalhar rápido e sem pensar muito. Mas ali tem muito sentimento. Gravei o disco há 20 anos e fiz muitos trabalhos solo desde então”.
Sean Wheeler, outra lenda do desert rock, é o convidado especial de Bjork nesta turnê sulamericana, que além do Brasil, passa por Chile e Argentina. Wheeler ficou famoso na década de 1990 como vocalista/guitarrista do Throw Rag, mas é dono de uma extensa e expressiva discografia, que começou a ser moldada ainda nos anos 80.