Resenha: Slash ft. Myles Kennedy & The Conspirators – Porto Alegre/RS (04/02/24)
February 10, 2024 0 By Geraldo AndradeUm dos maiores guitarristas da história do rock n roll, Slash, confirmou show na capital gaúcha Porto Alegre, dessa vez ele viria com Slash ft. Myles Kennedy & The Conspirators.
Não preciso dizer que os dias que antecederam o show, foram de agito total e expectativa muito grande, para apresentação da banda, ou seria seleção? em solo gaúcho.
Por incrivel que pareça, seria minha primeira vez que veria Slash ao vivo, em carne e osso, como se diz (risos), pois em todos shows do Guns n Roses, que assiti, quem estava na guitarra, era outro grande guitarrista DJ Ashba, então minha expectativa era muito grande também.
O show marcado para o dia 04 de fevereiro, às 21h, no Pepsi On Stage, um local com capacidade aproximada de 6.000 pessoas, confesso que fiquei na dúvida se lotaria.
Saímos de Caxiais do Sul, à 120 Km da capital gaúcha, às 15h, mais uma vez com a tradicional Rupestre Turismo, agência que sempre me leva ao melhores e maiores shows.
Depois de 02 horas e meia, chegamos a Porto Alegre, mais precisamente ao Pepsi On Stage, tempo nublado e já caindo alguns pingos de chuva. Sabe aquela minha dúvida se a casa iria lotar? Vendo as enormes filas em volta do Pepsi, tive a certeza de que teríamos um otimo público, foi bonito ver uma enorme quantidade de camisas prestas, do Slash, Guns n Roses, formando as enormes filas.
Ví muitos fãs jovens e isso me deixou muito feliz, certeza absoluta de que o rock nunca vai morrer, falem o que quiserem, o bom rock sempre terá seu publico fiel.
Faço tranquilamente meu credenciamento de imprensa às 18h30 e já entro direto no Pepsi On Stage, as portas seriam abertas para o público em geral às 19h. De cara vejo uma enorme estrutura montada, recebendo os toques finais. Procuro um lugar bem perto do palco, praticamente grudado (risos), pois não queria perder nada desse grande show.
Foto Crédito Geraldo Andrade
Com as portas abertas, começa a correria dos fãs, numa disputa para quem chega primeiro, para ficar grudado no palco. Até o inicio do show de abertura, que seria com a banda Velvet Chains, o público aquecia ao som do grande DJ Ricardinho, que tocou vários clássicos do rock, deixando a galera pronta para os shows com as bandas.
E a expectativa ia aumentando, um pouco antes das 20h, as luzes se apagam e entra no palco o Velvet Chains, para agito de muitos fãs, o que me surpreendeu, algo muito bacana de se ver. Confesso que conhecia pouco o trabalhos dos caras, fui “estudar” um pouco o material, quando soube que eles abririam para Slash & Cia.
Foto Crédito Geraldo Andrade
Confesso que gostei muito da banda, agito direto no palco, os caras não param, intergaindo com público presente. Um som de alta qualidade e muito pesado, dessa que é considerada uma das melhores bandas do nova geração. O set foi curto, durando apenas 30 minutos, mas já deu para ver que esses caras vão longe. Destaque para o baixista Nils Goldscmidt, que foi um show a parte. E no geral a banda é muito boa tecnicamente e musicalmente, a banda perfeita para a abertura da turnê do Slash ft. Myles Kennedy & The Conspirators. No set kist do show, destaque para a releitura ousada do clássico “Suspicious Minds”.
Agora faltariam apenas 30 minutos para o show mais esperado da noite e a essa altura já tinhamos um Pepsi On Stage, praticamente lotado.
Foto Crédito Geraldo Andrade
Pontualmente as 21h sobe ao palco Slash ft. Myles Kennedy & The Conspirators e um dos primeiros a surgir no palco é a lenda Slash! Para delirio de um Pepsi completamente lotada, agora o clima estava perfeito e enlouquecido, impressionante a reação do público, dava para ver nos rostos de Slash, Myles, Todd Kerns, Frank Sidoris e Brent Fitz, que seria uma noite fantástica.
Myles Kennedy começa com o público em suas mãos, que grande vocalista, estava em uma noite perfeita. Li alguns comentários dos outros shows no Brasil, que o vocalista quase não conversava com o público, que não havia uma interação com o público. Algo de bom aconteceu até aqui, porque em Porto Alegre, Myles foi incrível e muito comunicativo com o público, transbordou carisma, estava em uma noite perfeita, onde mostrou porque é considerado um dos melhores vocalistas do rock n roll.
Foto Crédito Geraldo Andrade
O set list foi igual a todos apresentado no Brasil, destaco a primeira música do show, “The River Is Rising”, que praticamente fez o Pepsi vir abaixo, o público inteiro cantando junto com a banda, foi algo lindo de vêr.
Também tivemos “Driving Rain”, “Halo”, “Too Far Gone”, “Back From Cali”, “Whatever Gets You By”, uma das minhas favoritas “C’est la vie” e “Actions Speak Louder Than Words”.
Foto Crédito Geraldo Andrade
Um dos destaques do show foi o baixista Todd Kerns, que assumiu os vocais em “Always on the Run”, cover de Lenny Kravitz. Gosto muito do vocal de Todd, em sua outra banda com Bruce Kulick, onde tocam clássicos do Kiss, e aqui o cara simplesmente arrazou. Todd é um músico completo, agita o show inteiro e sorriso no seu rosto é também o show inteiro, em minha opinião um dos melhores músicos da atualidade. O visual é perfeito e nas últimas músicas, ele vestiu a camiseta da seleção brasileira de futebol, nada poderia ser melhor. Uma verdadeira aula de Todd Kerns. Que também assumiu os vocais no cover de Guns n Roses, “Don’t Damn Me” e em “Doctor Alibi.
Foto Crédito Geraldo Andrade
Falando em cover, tivemos mais dois, “Speed Parade” do Slash’s Snakepit e “Rocket Man (I Think It’s Going to Be a Long, Long Time)” de Elton John.
No set ainda teve “Bent to Fly”, “Sugar Cane”, “Spirit Love”, “We Will Roam”, “Starlight”, “Wicked Stone”, “April Fool”, “Fill My World”, “You’re a Lie e World on Fire”, essa última com um solo de arrepiar de Slash, ali foi o momento do queijo cair, o cara não é desse mundo, impressionante o que fez com a guitarra, ali os olhos eram todos para Slash.
A banda fecha com a já falada “Rocket Man (I Think It’s Going to Be a Long, Long Time)”, que teve Slash no lap-steel e Brent Fitz no piano e a incrivel “Anastasia”, fechando um show com 02 horas e meia de duração. Cansativo? NÃO!
Simplesmente histórico e emocionante, quem foi nunca mais vai tirar da memória, um dos melhores shows que já passaram pela capital gaúcha.
Foto Crédito Geraldo Andrade
Não podemos esquecer do guitarrista Frank Sidoris, que estava em uma noite perfeita e interagindo o show inteiro com o público, muitas palhetas eram disputadas pelo público presente, pois o guitarrista presenteou os fãs com muitas. E o baterista Brent Fitz, é um baterista fantástico, também já o conhecia da banda de Bruce Kulick, o cara simplesmente é um “monstro” atrás da bateria.
Foto Crédito Geraldo Andrade
E o que falar de Slash? Assistimos, simplesmente, um dos maiores e melhores guitarristas de todos os tempos, ali bem na nossa frente. Não tem o que falar de Slash, apenas admirar e se encantar com o que ele faz com a sua guitarra, uma lenda viva. No futuro poderemos dizer para nossos netos: “Eu ví Slash!”
Foto Crédito Geraldo Andrade
Geraldo “Gegê” Andrade blogueiro e vlogueiro a mais de 15 anos. Iniciou sua paixão pelo rock n roll, nos anos 80, quando pela primeira vez, ouviu um álbum da banda KISS. Tem um currículo com mais de 500 shows, de bandas nacionais e internacionais. Um especialista em entrevistas, já tendo entrevistado vários músicos nacionais e internacionais.
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Geraldo "Gegê" Andrade blogueiro e vlogueiro a mais de 15 anos. Iniciou sua paixão pelo rock n roll, nos anos 80, quando pela primeira vez, ouviu um álbum da banda KISS. Tem um currículo com mais de 500 shows, de bandas nacionais e internacionais. Um especialista em entrevistas, já tendo entrevistado vários músicos nacionais e internacionais.