Resenha: “Operation Phoenix” – Crowne (2023)
August 15, 2023Crowne está de volta com seu segundo trabalho, “Operation Phoenix”, que foi lançado em 27 de janeiro pela Frontiers Music SRL e aqui no Brasil pela Shinigami Records.
“Kings of the North”, o trabalho de estreia deles, foi um álbum bem interessante, saiu em 2021. Minha expectativa era grande para esse segundo trabalho.
Já de cara, posso dizer que, com este segundo álbum, eles solidificaram como um supergrupo, não apenas como os talentos individuais, mas como um todo.
Igual ao primeiro álbum, o novo contém 11 faixas Desde a faixa inicial a banda veio pronta para a “luta”! A qualidade não parou com a faixa de abertura, continuou por todo o álbum, isso foi muito bom.
A banda é formada pelo vocalista Alexander Strandell (ART NATION), guitarrista, tecladista e produtor Jona Tee (HEAT), baixista John Levén (EUROPE), baterista Christian Lundqvist (THE POODLES) e o guitarrista Love Magnusson (DYNAZTY), com essa seleção, não tem como não ser chamado de super grupo.
O álbum abre com força total com um trio de músicas que devem ser familiares, já que também foram lançadas como singles, sendo a primeira a faixa-título do álbum “Operation Phoenix”, que apresenta um excelente trabalho de teclado, e os riffs de guitarra proporcionam grandes momentos de metal melódico.
“Champions” é extremamente enérgico e conquista seus ouvidos com um refrão cativante executado com perfeição por Alexander Strandell, seus riffs e linhas de baixo entregando uma faixa muito voltada para o Power Metal.
“In the Name of the Fallen” oferece um riff de guitarra pesado e os teclados são mais uma vez um ótimo acompanhamento. Na verdade, não faltam solos incríveis neste álbum, já que Love Magnusson está realmente mostrando um ótimo trabalho, um dos destaques do álbum.
Mas essa sequência de grandes singles que elevam a proposta do álbum é mantida pelas músicas que vêm de trás, “Super Trooper” é uma música que tem tudo para ser um hit, graças a sua letra memorável e refrão bem concebidos. E a aceleração do álbum em termos rítmicos mantém-se em “Ready To Run”, que se torna numa música enérgica, que começa a mostrar a sua influência no AOR melódico, com um refrão muito simples que certamente vai levar os fãs a loucura .
“Juliette” mantém este ritmo acelerado, apresentando-se como um hard rock melódico e galopante. “The Last Of Us” lança uma mudança, e a sua faceta power metal volta a surgir, algo épico e totalmente cantável, simplesmente perfeita.
“Just Believe” pretende soar um pouco mais moderno, comercial, preservando sua sonoridade. Na mesma linha, “Victorious” capitaliza uma seção de refrão viciante e um maravilhoso trabalho de guitarra, enquanto a música anterior “Roar” é outra faixa intensa e pesada, cujos riffs de guitarra combinam com os vocais dramáticos de Alexander Strandell. “Northern Lights” tem uma vibração épica em torno dela, fechando o álbum com uma nota bastante melancólica.
Crowne consegue surpreender-nos com o seu segundo trabalho “Operation Phoenix”, porque este álbum é simplesmente fantástico. Um álbum de metal melódico bem elaborado, poderoso, que qualquer fã das produções da Frontiers Records deve consumir sem hesitação. Crowne é atualmente um dos melhores supergrupos já criados na cena do hard rock melódico.
Músicas
1- Operation Phoenix
2- Champions
3- In The Name Of The Fallen
4- Super Trooper
5- Ready To Run
6- Juliette
7- The Last Of Us
8- Just Believe
9- Roar
10- Victorious
11- Northern Light
Geraldo “Gegê” Andrade blogueiro e vlogueiro a mais de 15 anos. Iniciou sua paixão pelo rock n roll, nos anos 80, quando pela primeira vez, ouviu um álbum da banda KISS. Tem um currículo com mais de 500 shows, de bandas nacionais e internacionais. Um especialista em entrevistas, já tendo entrevistado vários músicos nacionais e internacionais.
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