Resenha: “Seven” – Winger (2023)
June 12, 2023 0 By Geraldo AndradeO Winger ainda é muito bom. Apesar da longa fase desde o último álbum “Better Days Comin” , lançado em 2014, tudo soa novo. O Winger segue sua receita de sucesso ou seu talento de simplesmente tocar hard rock descontraído e nos presenteia com seu mais novo trabalho de estúdio: “Seven”.
Isso é evidente, assim que “Proud Desperado” traz um som de hard rock que é elevado com uma sensação grandiosa. Olha, dá o tom para o que está por vir.
Na sequencia vem “Heaven’s Falling”, que mostra a capacidade da banda de evoluir com backing vocals assustadores que provam que eles não estão apenas revivendo o passado. Já de cara tornou-se a minha favorita do álbum, simplesmente grudou na minha cabeça e não saiu mais.
O álbum dá uma guinada inesperada com “Tears of Blood”, que apresenta imagens religiosas autoritárias e uma palavra falada que evoca uma verdadeira sensação de confusão. Aqui temos peso e a guitarra é o destaque, aqui a banda está simplesmente “matadora”.
“Resurrect Me”, com uma entrada fantástica e perfeita, possui um refrão estrondoso, como se para provar que eles ainda podem fazer isso, enquanto “Voodoo Fire” tem um groove de baixo poderoso que se destaca.
“Broken Glass” é uma balada épica que beira o progressivo e mostra as proezas musicais da banda, eles sempre te impressionaram como um pouco acima da concorrência, e Reb Beach e John Roth (que agora é um membro oficial) estão em uma forma impressionante.
“It’s Okay” assume uma vibe dos anos 80 com seu riff poderoso, poderia ter estado nos primeiros álbuns, mais uma que gruda na sua cabeça, certamente vai agradar muito, quando tocada ao vivo, enquanto “Stick In The Knife And Twist” é brilhante, exemplo brilhante do que o hard rock moderno poderia ser, simplesmente aula!
“One Light To Burn” assume uma sonoridade mais moderna, com um toque de grunge que lembra o Pearl Jam. “Do Or Die” começa ameaçadoramente com uma acústica que mostra uma maturidade na composição da banda, e então explode em um refrão poderoso.
“Time Bomb” traz um som de blues que adiciona outra camada às coisas, enquanto “It All Comes Back Around” é outra faixa de destaque em um álbum de destaque. Uma música com emoção, aquela que te faz arrepiar.
“Seven” soa profissional, contém excelentes canções de rock e não tem vergonha de momentos realmente pesados. Melódico e ao mesmo tempo surpreendente e variado, assim é “Seven”. Parece que valeu a pena esperar nove longos anos, pois o resultado é um grande álbum de hard rock, feito com paixão e comprometimento. Aqui eles soaram mais pesados e intensos do que nunca.
Winger oferece um álbum maduro que você não pode ignorar: riffs pesados, vocais corajosos e emocionais, uma seção rítmica sólida e solos de guitarra brilhantes, Seven tem tudo. Álbum impressionante!
Músicas
01- Proud Desperado
02– Heaven’s Falling
03– Tears of Blood
04– Resurrect Me
05– Voodoo Fire
06– Broken Glass
07– It’s Okay
08– Stick The Knife In And Twist
09– One Light To Burn
10– Do Or Die
11– Time Bomb
12– It All Comes Back Around
Geraldo “Gegê” Andrade blogueiro e vlogueiro a mais de 15 anos. Iniciou sua paixão pelo rock n roll, nos anos 80, quando pela primeira vez, ouviu um álbum da banda KISS. Tem um currículo com mais de 500 shows, de bandas nacionais e internacionais. Um especialista em entrevistas, já tendo entrevistado vários músicos nacionais e internacionais.
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