Resenha: “The Devils” – Belphegor (2022)
October 5, 2022 0 By Geraldo AndradeAs lendas do black metal, Belphegor, lançaram em 29 de julho de 2022, seu 12º álbum: “The Devils”. Trabalho esse lançado pela Nuclear Blast Records e no Brasil pela Shinigami Records.
O Belphegor faz seu retorno triunfante com todo o peso sombrio e esmagador que se espera da banda. No entanto, com a faixa-título de abertura, já nos mostra uma excelente produção e a banda expandindo seu trabalho para territórios mais detalhados. Assim está tudo definido, os demônios estão de volta e a escuridão reina mais uma vez. Construído em torno de inúmeras passagens sombrias e malignas, há muitos riffs poderosos, enquanto a bateria direta, quase primitiva, remonta à primeira onda do black metal.
A selvageria e o peso está em “Totentanz – Dance Macabre”, saciando a sede dos fãs da banda. A propensão de Belphegor para intensidade e caos dentro do estilo black metal.
Antes que a melodia misteriosa encontre uma borda, um mal que muda o ritmo para algo verdadeiramente esmagador em “Glorifizierung des Teufels”.
Seguido então com peso, vem “Damnation – Höllensturz”, onde a vibração aumenta e equilibra com a percussão esmagadora. O toque imaginativo de um anel do Oriente Médio perto do final também é uma surpresa, que ficou bem legal nessa faixa.
No meio do trabalho, fica claro que o Belphegor ainda está prosperando na escuridão que eles criaram para si mesmos ao longo de sua longa e célebre carreira. Nesse novo álbum, não temos uma banda que descansa sobre os louros e nenhuma outra prova é necessária com a extravagância horripilante de “Virtus Asinaria – Prayer”.
Um pouco mais direto, por ser um black metal, vamos dizer, frenético e bem curto, “Kingdom of Cold Flesh”, empolga muito com todo o seu peso.
“Ritus Incendium Diabolus” é o verdadeiro som do fim dos tempos. O poder absoluto e o peso por trás da instrumentação da banda, são continuamente surpreendentes e em nenhum lugar isso é melhor exemplificado do que com esse som bestial. Ele se desenrola como um final que faz muito sentido quando você ouve o que vem a seguir.
Muito rapidamente, a faixa final, sem incluir a faixa bônus, é “Creature of Fire”, e é a mais curta do álbum. É também mais um final atmosférico do que qualquer outra coisa. A faixa é grandiosa e tem alguns dos melhores momentos melódicos do álbum.
E a faixa bônus? É o single lançado anteriormente “Blackest Sabbath 1997”, que é um medley de duas músicas do álbum “Blutsabbath”. Uma faixa familiar para os fãs, digamos, mais hardcore do Belphegor e uma adição bem-vinda para aqueles que estão ouvindo esse poderos black metal pela primeira vez.
“The Devils” é um excelente álbum de uma banda que parece estar ficando mais forte e autoconfiante à medida que sua carreira avança. Fãs antigos e novos certamente vão adorar “The Devils”, um trabalho obrigatório para todos aqueles que gostam de seu metal extremo enegrecido.
Músicas
1. The Devils
2. Totentanz – Dance Macabre
3. Glorifizierung des Teufels
4. Damnation – Höllensturz
5. Virtus Asinaria – Prayer
6. Kingdom of Cold Flesh
7. Ritus Incendium Diabolus
8. Creature of Fire
9. Blackest Sabbath 1997 (Faixa bônus )
Geraldo “Gegê” Andrade blogueiro e vlogueiro a mais de 15 anos. Iniciou sua paixão pelo rock n roll, nos anos 80, quando pela primeira vez, ouviu um álbum da banda KISS. Tem um currículo com mais de 500 shows, de bandas nacionais e internacionais. Um especialista em entrevistas, já tendo entrevistado vários músicos nacionais e internacionais.
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