Jacques Maciel (Rosa Tattooada): Não deixando apagar a chama do rock n’ roll gaúcho

Na época, Jacques comentou: “Tenho tocado sozinho há 03 anos. Comecei através de um convite do meu amigo, Marlon Muhlbach, proprietário do Malvadeza Pub. Uma noite ele sugeriu que eu tocasse no bar, coisas que gosto, sem compromisso com a Rosa Tattooada e num clima de descontração total. Acabei aceitando, gostando, e tenho feito exatamente isso! Tocar solo me permite ir a lugares onde a Rosa não tocaria, por questões de tamanho/estrutura, e conhecer pessoas muito legais também.Realmente devo ficar mais firme em meu trabalho solo este ano. E novidades legais vão rolar!”

Perguntado se era uma mudança na carreira, ele comentou: “Acredito que não seja uma mudança, e sim uma necessidade natural de “abrir o leque de possibilidades”. Com o boom da cerveja artesanal abriram centenas de pubs por todo o país e, consequentemente, um novo mercado para os músicos que tocam sozinhos ou num formato mais ‘enxuto’.”

Passados 03 anos nesta entrevista, podemos dizer que a carreira solo do vocalista da Rosa Tattooada decolou e para um voo muito alto. E com a pandemia do Covid-19, cancelando grandes shows, com grandes públicos, shows como o de Jacques, foi a saída para os músicos e locais de shows, poderem, vamos dizer, “sobreviver”. Permitindo que o músico tocasse em lugares que a Rosa Tattooada não tocaria naquele momento.Com a agenda sempre lotada, Jacques Maciel, vem consolidando sua carreira solo, com shows lotados e fãs satisfeitos com o que lhes é apresentado.

O vocalista e guitarrista sempre vai ser conhecido como a voz da Rosa Tattooada, um dos maiores nomes do hard rock brasileiro. Só isso já é motivo para lotar bares e pubs, com seu show solo. Nele Jacques desfila músicas que foram suas influências, tanto internacionais, como nacionais, é claro, que regionais também, pois Jacques no repertório toca muito rock gaúcho, o que leva o público a loucura, já presenciei isso, e posso dizer que é um momento bonito de se ver. São raros os músicos, como Jacques, que homenageia o rock gaúcho, dando oportunidade, para a velha geração matar a saudade e a nova geração conhecer um pouco o rock feito no Rio Grande.

Claro, que o momento mais esperado do set, é quando são apresentados os clássicos da Rosa Tattooada, assim como dizem, “o bicho pega”. Não pode faltar “Na Estrada”, “Tardes de Outono”, “Diamante Interestelar”, e claro, o clássico dos clássicos, “O Inferno Vai Que Esperar”.  Além de muitas histórias que o vocalista conta, durante o show, como a que quando ele recebeu a letra do “Inferno Vai Ter Que Esperar”, ou como surgiu a ideia de montar a Rosa Tattooada.

Para nossa alegria, Jacques Maciel, não parou no tempo, o co-fundador da Rosa Tattooada, se reinventou e não parou mais. Levando ao público, o que o público quer, muita festa, alegria e claro, o bom e velho rock and roll. Não deixando a chama do rock gaúcho apagar.

O melhor exemplo de tudo isso, foi no último final de semana, nos dias, 25, 26 e 27, o vocalista lotou os 03 shows que fez em Caxias do Sul/RS, na Serra gaúcha, terra onde provavelmente, tem o maior número de fãs da Rosa Tattooada.

Nos dias 25 e 26, esse último foi um show extra, onde ele dividiu o palco com membros da banda Dinamite Joe, devido a lotação dia anterior, Jacques Maciel se apresentou na Nobre’s Beer House, e no dia 27, apresentação foi na Will Biergarten. 

Confira abaixo, fotos da passagem de Jacques Maciel, por Caxias do Sul/RS e agenda de março do músico: